quinta-feira, 30 de junho de 2016

Fotos - antes e depois


PRÉ CIRURGIA
A foto 09/2013 ajuda a ter uma ideia de como já fui. Sinceramente, não tenho memória de ter estado "desse tamanho". Negação? Problema de memória? Chamem do que quiserem... Algumas pessoas próximas também se surpreenderam ao ver essa foto. 
As 2 fotos de 2016, mostram como estava antes de ir a clínica (fev/16) e como estava no dia que comecei a dieta pré-operatória (abr/16).

PÓS CIRURGIA
A foto do dia 21/maio foi a 1a foto pós-cirurgia. Ainda estava um pouco inchada por causa da cirurgia (lembre-se que saí do hospital com 8kg a mais do que quando operei).
A do dia 27, mostra com um pouco mais de proximidade o rosto afinando.
A do dia 28 (de baixa qualidade, infelizmente), mostra a diferença no corpo após 11 dias apenas.

No próximo post: inserindo os sólidos!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

A volta ao trabalho

Como disse no último post, operei dia 17/05 e voltei a trabalhar no dia 30.  Acho que a maioria sabe, mas caso alguém não saiba, sou professora universitária. Trabalho na Universidade Presbiteriana Mackenzie, lugar que também fiz boa parte dos meus estudos. Sou mackenzista, pra sempre mackenzista! <3

Enquanto estive operada, pude contar com a preciosa ajuda de alguns colegas que aplicaram provas para mim: Denise, Leonor, Rinaldo, Cristiano, Bianca e Monica. Obrigada, meus queridos! <3

Na volta, tive que levar uma bolsa térmica que passou a ser minha companheira diária. Nela eu levava água de coco, iogurte corpus/molico, chá de limão (aquele da máquina dolce gusto - só que mais aguado e adoçado com sucarose) e leite com glucerna (sabor baunilha). A sopa, minha mãe levava na hora que ía buscar as crianças, assim estava quentinha. 

Continuei usando o timer do celular para não me perder no tempo de tomar os líquidos. Agora, já estava tomando 20 ml a cada 5 minutos! Nos primeiros goles, parecia difícil de descer, mas depois, foi normalizando.

Na universidade, poucos sabiam da cirurgia. Acabei não contando porque com as idas e vindas do convênio, fiquei com medo de contar e a data ficar sendo adiada de novo e de novo.

Voltei na época de provas substitutivas, então era um ritmo mais tranquilo. Segui aplicando as provas necessárias e fazendo as vistas de provas conforme calendário oficial (eu mesma corrigi as provas enqto estava de licença).

O mais engraçado é que as pessoas olhavam pra mim e diziam que eu estava diferente e que meu cabelo tinha ficado ótimo! Mesmo quando eu afirmava que não tinha mudado o cabelo (mudei uma semana antes da cirurgia, então já tinha ido trabahar de cabelo curto), as pessoas não se conformavam: a cor era outra, as luzes estavam diferentes, eu devia ter feito escova... kkkkkk... as pessoas percebiam algo de diferente, mas não conseguiam identificar: eu havia perdido 8kg!!! As roupas ainda eram as mesmas (afinal, não vale a pena ficar comprando roupa a toda hora nesse início), então as pessoas não conseguiam saber o que era.

O retorno ao trabalho foi mais tranquilo do que eu esperava, não passei mal em nenhum momento, não tive tontura, fraqueza, nada! Voltei a dirigir e a trabalhar, como se não houvesse passado por nada nos últimos dias.

Aos poucos, as pessoas foram descobrindo que eu havia operado. Ou eu mesmo contava ou ouviram alguém contar ou leram aqui no blog. E a surpresa delas era enorme!!! Todos acharam o retorno muito rápido! E sempre perguntavam se eu estava bem mesmo! kkkkkk "SIM!!! Estou ótima! Faço o que a equipe médica manda, sem exceção e sem abusos."

E de verdade, me sentia em ótima condição: já estava dormindo melhor (antes dormia onde encostava e agora não tinha mais necessidade disso - o sono noturno nunca era suficiente ou de boa qualidade), tinha mais disposição durante o dia, conseguia fazer os exercícios, consegui voltar a ter boa concentração para a leitura (importantíssimo porque além de professora, também faço pós-graduação a distância em Teologia Prática no Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper do Mackenzie - além de amar ler!), entre outros benefícios.

Que tal no próximo post, umas fotos tipo antes e depois?

terça-feira, 28 de junho de 2016

15 dias depois - Orientações psicológicas e nutricionais

Ufa... 15 dias já se passaram. Sigo firme na dieta líquida, mas já começo a enjoar dos caldos. Não importa o que ponha, qual tempero ponha, depois do 1o gole, tudo tem o mesmo sabor.

Ando até sonhando em comer purê de batatas... hummmmm... que delícia! Pode parecer uma besteira gigante, mas eu amaria poder comer um purezinho! Quase tive inveja do meu avô Zezé que fez uma cirurgia  muito semelhante (na década de 60, senão me engano) por causa de uma úlcera e que só podia comer purê... aguado... mas era purê! kkkk

Com 7 dias, passei no Dr. Fabio e estava tudo bem, incluindo a cicatrização. Com 15 dias, tive consulta com a Dyandra e a Rosália (nutricionista e psicóloga, respectivamente).

Queria começar falando da Rosália: algumas pessoas me perguntam porque eu tenho que passar com a psicóloga se eu sou psicóloga. Gente, numa boa, essa mesma lógica diria que médico não fica doente! Mas não me surpreende, afinal é a mesma lógica que afirma que como psicóloga tenho sempre que ter paciência, compreender os outros e nunca perder o controle. Brilhante! #sqn

As conversas com a Rosália são bastante importantes para ajudar a organizar os pensamentos e as expectativas (não só as minhas, mas as dos outros em relação a mim e ao resultado da cirurgia). Afinar as expectativas é bastante importante, porque isso retira de nós um peso muito comum: todo obeso já tentou MILHARES  de técnicas para emagrecer e TODAS foram frustradas, após um período. TODAS sim, porque senão, não seria obeso ainda, certo? 

Pois é, a verdade é que há pelo menos 2 expectativas furadas nessa cirurgia:
a) "não terei que fazer nenhum esforço, a cirurgia é o jeito mais fácil de emagrecer" - ERRADO! Vc não vai emagrecer facilmente. Alguns dizem que sim, mas me desculpe discordar, não é fácil seguir a dieta! Portanto, NÃO É FÁCIL emagrecer! É claro, que a cirurgia tira nossa fome (tira mesmo!), mas quem disser que é fácil, está mentindo. Há diversas adaptações que precisam ser feitas e dá um baita trabalho. Espero estar demonstrando um pouco dessas dificuldades nesse blog. Contudo, vale destacar, que a cirurgia é uma super ALIADA no processo de emagrecimento, mas prefiro dizer que ela é FUNDAMENTAL no processo de mudança de comportamento, de mudança de estilo de vida.
b) "acabou a guerra contra a obesidade" - não! A luta contra a obesidade é pro resto da vida. Ainda teremos que fazer escolhas na hora de comer (o mais saudável, deve sempre vencer), temos que comer quantidades adequadas (isso, pode e vai variar de pessoa pra pessoa - mais uma razão pra um acompanhamento nutricional). 

A Rosália me ajudou a lidar com essas coisas, mas também discutimos coisas como: nova percepção corporal, expectativa familiar, apoio/pressão social e/ou familiar, ansiedade que leva a comer, etc... Valeu, dra! =D

Já a Dyandra, me ajudou com outras questões, dentre elas entender qual era meu padrão alimentar ideal e como reintroduzir os alimentos. E quando fiz 15 dias de cirurgia, fui conversar com ela, ANSIOSÍSSIMA para que ela me liberasse o tal do purê. E adivinhem??? Não liberou! kkkk.... ela me disse que como eu já sabia a dieta era líquida por 30 dias. Na hora, confesso que pensei que não aguentaria mais 15 dias daquele jeito! Mas aí, veio a parte boa: ela mudou a consistência dos alimentos. E isso faz tanta diferença!!!!! Por exemplo, incluímos leite com café (200ml de leite e 1 dedo de café), iogurte (tipo corpus, molico  de garrafinha - se fosse de copo tinha que diluir com leite desnatado) e a coisa principal, agora já podia bater os legumes da sopa! Mesmo tendo que coá-los ainda, isso fazia uma super diferença no sabor. Agora eu conseguia sentir sabor das coisas de verdade!

Com ela, também descobri algumas coisas importantes:
a) é bom comer folhas antes de comidas gordurosas porque ajuda o corpo a não absorver toda a gordura
b) cenoura cozida equivale a arroz, batata, mandioca, mandiquinha e afins...
c) comer devagar! (vou falar mais sobre isso quando falar dos alimentos sólidos)
Valeu dra! =D

Com 15 dias, eu já tinha perdido 8kg! Uau!!! Bom, não é? As roupas começaram a dar trabalho para não cair... kkkk... e viva os cintos!!!

Ah! Outra coisa importante que aconteceu nesse período, foi que eu voltei a trabalhar! Operei dia 17 e voltei dia 30. Bom, isso fica pro próximo post.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Exercícios Físicos

Penso que esse é um tema a parte! Mas tão importante que merece destaque aqui no blog.

Quem me conhece bem, sabe que amo esportes. Mas desde pequena sempre me lesionei muito. Perdi a conta de vezes que engessei braço, dedo, pé... Coitada da minha mãe que ía me buscar mais no hospital do que na escola, rs.... Isso aconteceu especialmente no que hoje chamamos de Fundamental I e II. Há algumas possíveis explicações para tantas lesões, mas não vem ao caso aqui.

Quando fui pro ensino médio (ainda chamado de colegial), sempre peguei atestados me liberando da ed. física. Portanto, lentamente, fui me afastando de qualquer atividade física frequente.

No 2o semestre de 2015, ganhei uma esteira do meu pai. Ele tinha uma, mas na mudança de casa, comprou outro equipamento e desfez dela. Coloquei-a na minha casa e decidi que ía mudar meus hábitos. Comecei bem, caminhando e literalmente, suando a camisa. Estava tão animada que saí da natação e fui fazer musculação.

Mas depois de uns 2 meses, comecei a sentir dor no joelho. Diminuí o ritmo até a dor melhorar. Sarei. Voltei a puxar o ritmo. Dor no quadril do lado esquerdo. Diminuí o ritmo. Sarei. Dor no outro joelho. Diminui o ritmo. Sarei. Dor no quadril, do outro lado. Diminui o ritmo e não sarava... fui ao médico. Ele ficou meio preocupado, mas não disse porquê. Os exames não encontraram nada mais grave mas ele pediu moderação.

Com medicamento e sem exercícios, sarei. Foi justamente nesse período que engordei muito e fui aconselhada a fazer a cirurgia. (veja post sobre a decisão de operar)

Bom, depois que decidi operar e comecei a perder peso no preparo para a cirurgia, enfiei na cabeça que teria que me exercitar de verdade, depois. Enfim, o depois chegou... e agora? Eu sabia que especialmente nos primeiros 7 meses, eu precisava pegar firme nos exercícios cardio-respiratórios para queimar gordura, para por o corpo pra "funcionar".

Tentei contratar um personal, mas não deu certo. Não queria voltar pra academia porque sei que acabo com preguiça de ir... kkkk então, teria que me disciplinar em casa mesmo. Será que daria conta?

No dia seguinte a saída do hospital, fiz uma caminhada de 1,36km em 32'59. Quem caminha ou corre, sabe que isso é MUITO lento! Mas eu precisava começar devagar, porque qualquer lesão nessa fase seria "fatal".

Também segui repetindo os exercícios que aprendi com a fisioterapeuta no hospital, mas usando um peso. Comecei com o peso de uma garrafa de suco maguary. Isso mesmo! Ainda não tinha comprado pesos, então, usei o que eu tinha em casa, que não era tão pesado mas certamente já me ajudava.

Fui aumentando a intensidade e em 8 dias já estava andando 3,01km em 35'03. Que progresso né?

Em seguida, o Lu comprou pesos de 500 gr e 1kg e eu aumentei os exercícios e mantive o que já fazia, mas aumentei o peso. Fiz isso após uns 8 dias mantendo o mesmo peso e exercício.

Em 12/06, fiz o máximo (de distância) até agora que foi de 4,29Km em 53'96. Mas no dia 09/06, fiz o meu ritmo mais rápido, com 4,15km em 43'50 (equivale a 1km a cada 10'33). 

Cheguei ao ponto de receber a seguinte mensagem do aplicativo: Excesso de treino! kkkkkkkkkk... quem diria!

(uso um aplicativo chamado Nike Running para me ajudar a medir as caminhadas/corridas)

Algumas pessoas perguntam se eu não passo mal ou sinto fraqueza. A resposta é não! Mas a cada 10' tento tomar ao menos 1 gole de isotônico ou água de coco. E a última observação é que as vezes, caminho na rua também. Ajuda a distrair um pouco!

Próximo capítulo:  15 dias depois

terça-feira, 21 de junho de 2016

Primeiros dias em casa

Logo que saí do hospital, fui para a casa dos meus pais. Decidi não ficar sozinha em casa, pelo menos nos primeiros dias. Então, ficava na minha mãe durante o dia e quando o Lu voltava do trabalho, me pegava juntamente com os meninos e íamos para casa.

A alimentação nesse período é absolutamente líquida, como já disse no post anterior. Queria dar destaque apenas para a sopa! Tinha lido muitas coisas sobre ela e a definição que melhor lhe cabe é "água suja". 

Por que água suja? Porque por mais que eu trocasse os temperos (já vou explicar abaixo o cardápio), depois do 1o gole (lembre que meu gole sempre tinha íntima relação com os 20ml que eu podia consumir), tudo parecia ter o mesmo sabor...
Após cozinhar a carne/frango com água e temperos naturais, acrescentamos 1 legume inteiro (com casca) e 1 verdura e deixamos ferver até... depois, sem amassar ou triturar os alimentos, peneiramos esse líquido várias vezes (não pode haver NENHUM "gruminho") e então, ela está pronta para ser consumida. Essa é a "receita"!
Sopa com beterraba, batata, espinafre, carne moída e alho poró.
Tinha lido também que algumas pessoas vão enjoando dos itens da sopa ou fazem mal (dão gases, enjôos, etc). Então, depois a orientação da Dyandra, eu e minha mãe, montamos um cardápio para cada refeição.
Na 1a semana, a sopa tinha 1 legume (batata, mandioca ou mandioquinha), 1 verdura (espinafre, couve ou agrião - tem bastante ferro e não amargariam a sopa), carne ou frango, temperos (cebola, alho e sal + alho-poró, salsinha, cebolinha, coentro, manjericão, alecrim, ervas finas, etc - para tentar variar o sabor).
Na 2a semana, acrescentamos mais um legume (cenoura, abobrinha, beterraba, couve-flor, brócolis - depois descobri que brócolis deveria ser considerado nessa dieta específica, como verdura...).
Não tive problemas em adaptar a elas. Tive 2 crises de dumping (que é o nome dado para um mal estar comum quando consumimos algo que o corpo não assimila bem - para ler mais sobre isso, acesse http://www.tuasaude.com/como-aliviar-os-sintomas-do-sindrome-de-dumping/ ): em uma tive tontura (associamos com a beterraba na sopa - ela tem mais açúcar) e na outra, tive muito frio, sono e muita moleza (não identificamos o causador). Depois disso, não tive mais nada.

Uma das melhores coisa de voltar pra casa (além de poder estar em casa, com a família) foi poder dormir deitada. Delícia!!! Afinal, eu estava dormindo sentada já fazia alguns dias né?

Como disse, saí do hospital na quinta, dia 19/05. No domingo, dia 22, fui "almoçar" (eu continuava na sopinha) na minha mãe. Lá, descobri uma coisa: meu olfato estava apuradíssimo! Eu sabia exatamente o que tinha pra comer, mesmo sem ver o que tinha na mesa. Isso tem suas vantagens em muitas situações, mas no meu caso, tornava algumas horas mais difíceis... Fome, eu não tinha! Mas vontade de comer.........

Nesse dia, algumas pessoas muito amadas vieram me ver: vô Zezé, Tio Cir e Tia Leni, Eliza e Pedro, Marcio, Leilane, Lucas e Bianca. Infelizmente, não lembrei de tirar foto... Mas fica minha gratidão pela tarde deliciosa! Tive dor de cabeça a noite, possivelmente, pelo tarde mais agitada dos últimos dias, mas não troco essa tarde por nada!

Próximo capítulo: exercícios físicos!

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quinta-feira, 16 de junho de 2016

A 1a vez a gente nunca esquece? Saindo do hospital

Na quarta-feira, final da tarde, o Dr Fabio passou pra ver como eu estava e perguntou se eu sentia fome. Respondi que minha barriga roncava o tempo todo, mas que eu não sabia se era fome ou gases.kkkk
Aí ele veio com o famoso copinho, que me acompanharia nos próximos dias: menos da metade de um copinho de café (20ml).
Era isso que eu podia consumir, nos próximos dias! O primeiro líquido foi... água! =/ Pois é... eu lá sem comer e beber há nem sei quantos dias e veio água. =/ 
Muito bem, lá fui eu! Tinha lido algumas coisas sobre isso: gente que sente a bebida descendo, que sente o trajeto inteiro, que tem dor, que vê borboletas e passarinhos, estrelinhas e cometas... E pra mim, como seria? Coloquei um tanto na boca (super mega pequeno) e bochechei (pra hidratar a mucosa da boca pois isso facilitaria o "preparo do estômago" pra receber o alimento - aprendi isso na reunião que já comentei anteriormente). Engoli e... nada! Perguntei pro Dr Fabio: "eu tinha que sentir alguma coisa?" E a resposta foi que não, mas se sentisse era pra dizer. Bebi mais 5 goles (isso mesmo! Dividi aquela quantidadezinha em 6 porções) e tudo bem. Não senti dores, não vi estrelinhas, nem borboletas... Que ótimo!
Bom, daí em diante tinha que beber essa quantidade a cada 10 minutos (por 1 semana). Na 3a vez que fui beber, não consegui. Estava muito cheia, sensação de estar empanturrada (sabe aquela sensação de que acabou de comer uma feijoada e não cabe nem um grãozinho de arroz? Então, igual! Só que eu só tinha bebido água...). Esperei mais 10' e voltei a beber. Isso aconteceu algumas vezes, mas é normal. O estômago ainda está inchado por ter sido manipulado e grampeado e demora a "processar" e liberar o alimento.
De agora em diante, por uns bons dias, minha dieta seria absolutamente líquida: isotônicos, água de coco, leite desnatado com glucerna (uma espécie de vitamina em pó que tem sabores - mas só achei de baunilha - mas é gostosinho até...), suco tipo maguary bem diluído, chá (camomila, erva doce, erva cidreira, flores e frutas e afins) e sopa rala (consistência de água. Depois explico melhor). Sempre a cada 10', devia consumir 20ml de algum desses!
Meus filhos vieram me visitar nesse dia. Que alegria! É impressionante como sinto a falta deles!!! E como eles são diferentes! Samuel chegou conversando, sorrindo, brincando. <3 Thiago tinha dormido na vinda, então, chegou e já foi se enroscando perto de mim pra voltar a dormir. <3
Continuava minhas caminhadas de 30'em 30' durante o dia e de 2h em 2h a noite. Fazia os exercícios da fisioterapia. E bebia meus líquidos. 
Antes de voltar a beber, quase não estava fazendo xixi, mas depois que voltei a beber, mesmo que fosse aquele tantinho, ía toda hora ao banheiro. Foi engraçado, afinal, o xixi ainda estava azul. kkkkkk
Na quinta, tive alta (glórias a Deus!). Os pontos estavam ótimos, eu não sentia mais dores e nem náuseas e conseguia caminhar com tranquilidade, além de conseguir tomar os líquidos conforme a prescrição.
Além dos líquidos, em casa, teria que tomar um remédio chamado Nexium (esomeprazol - pro estômago) e também o Luftal (para gases). Em caso de dor, Tylenol gotas. Qualquer comprimido deveria ser masserado (isso é muito chato porque o gosto é horrível e vc tem que engolir com somente 20ml de líquido... aquele gosto horrível... eca)
Meu pai veio nos buscar. Enquanto esperávamos por ele, fiquei uns 40' sentada. Aí comecei a sentir uma dor: eram gases! Comecei a andar no saguão do hospital até ele chegar e ufa... aliviou! Primeira lição, nunca pare de andar!!! kkkkk... já ouvi algo parecido... kkkkk
Na volta pra casa, percebi a segunda dificuldade: 10' passava muito rápido e eu esquecia, então tive que colocar o timer do celular, mas tinha que religar a cada vez; isso era muito chato.
Cenas dos próximos capítulos: primeiros dias em casa. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Dia da cirurgia

Dia 17/05/16 nunca mais sairá da minha memória. Foi o dia do renascimento!

No dia anterior, os meninos já foram dormir na minha irmã (obrigada tia Paty e tio Marcio <3) porque eu internaria cedo no dia seguinte. Samuel teve uma crise de choro e dizia que não queria que eu operasse. Thiago ficou agitado, desobediente, também disse que não queria que eu operasse. Mas por fim, se acalmaram... Posso falar? Difícil esse momento...

Bom, internei as 6h no hospital 9 de julho. Estava com Luciano e minha mãe. Ficamos muito bem impressionados com o hospital, o atendimento, a boa vontade das pessoas, a educação, a limpeza. Vcs foram ótimos!

Fiquei aguardando num quarto pré-internação (não sei se esse é o nome) e recebi instruções para tomar banho antes dos procedimentos. Tinha que usar um produto específico lá e não podia lavar/molhar o cabelo. Depois já vesti aquela roupinha (horrível)  de hospital e fiquei aguardando. Verificaram pressão (11x8) e outras medidas e estava tudo bem. 
Logo chegou o Dr Heber (anestesista). Ele é muito divertido! Fez um monte de perguntas de praxe, preencheu um monte de papel e disse que logo o Dr. Fabio subiria pra falar comigo.
Nesse ínterim, descobri que uma moça da minha igreja (IPSA) trabalha lá no 9 de julho. Que mundo pequeno não?
Bom, Dr Fabio veio, preencheu mais papéis, mais perguntas foram feitas... uma burocracia gigantesca! Acho que é padrão, normal.
Minha mãe e o Lu oraram comigo e logo em seguida, vieram me buscar. Despedi dos 2 e fomos rumo a cirurgia. Até então, estava muito tranquila. Mas nessa hora, deu um aperto... É interessante a sensação de estar indo pra um lugar, um procedimento que vc não tem NENHUM controle sobre o que vai acontecer. Interessante, porque na verdade, não temos esse controle hora nenhuma, mas sempre achamos que temos né? Orei mais uma vez a Deus, entregando tudo a Ele. Lembrei dos meus tios Joancir e Leni que haviam cantado uma música para mim no dia anterior que falava justamente sobre isso. Entreguei nas mãos de Deus e fui mais tranquila!
Lá embaixo no centro cirúrgico, assim que me acomodei na mesa, começaram os procedimentos e a única dor que senti foi a da picada do anestesista. Parecia que ele estava enfiando um canudo do McDonald´s na minha mão! Demos risada, porque ele disse que o cirurgião que faz os cortes e tal, mas ele que é o ruim porque só com ele sentimos dor.
Dr Fabio entrou e veio me ver, daí eu disse: "doutor, acho que agora estou ficando com medo...". Ele riu e disse: "o homem que acaba com os medos já vai dar um jeito nisso". Segundos depois, a luz rodou e eu pensei "vão me apagar", mas mal deu tempo de terminar o pensamento...

A cirurgia transcorreu normalmente, não precisei usar dreno no fígado (isso se deve ao benefício de ter perdido 8Kg na dieta pré porque isso deixa o fígado mais leve) e tudo certo. Dr Fabio foi ao encontro da minha mãe e do Lu e explicou que estava tudo bem e que eu tinha ido pra recuperação e que por volta das 14h iria pro quarto.

Quando acordei, já estava na recuperação e lembro de ter levantado o braço e dito que estava com muita dor. Vi uma movimentação atrás de mim, do anestesista e apaguei de novo. Qd voltei, não tinha mais dor, apenas ânsia de vômito. Me deram uma toalha pra usar, se preciso. 

Estava com a saliva muito grossa e qd cuspia, ela estava azul. Ainda bem que na reunião o Dr Rizzi tinha explicado que isso era normal, senão eu teria tido um treco. No final da cirurgia, eles injetam um líquido azul para verificar se não há nenhum "vazamento" no grampeamento do estômago. Eles checam a partir do vídeo e daí fica fácil verificar. Esse líquido vai saindo depois tanto na saliva, quanto pela urina (sim, xixi azul por uns dias).
Fui pro quarto bem grogue ainda. Não lembro de muita coisa, mas minha mãe disse que eu mesma fui sozinha da maca pra cama. Lembro vagamente, dela e do Lu falando comigo, mas eu estava mais apagada do que acordada. Eles falaram que eu estava até falando mole, enrolado... kkkkkk...meu pai também estava lá quando voltei.
Quando, de fato, acordei, segui as ordens do médico: imediatamente pra poltrona. Lá fiquei por 30´ e aí tinha que andar o máximo que pudesse. Levantei devagar (ainda um pouco lenta por causa da anestesia) e me deu tontura. Comecei a ter ânsia. Dei uns 8 passos até a pia que havia perto do quarto e a sensação piorou muito. MUITA ânsia! Comecei a arrotar descontroladamente... cada vez que arrotava, morria de vergonha e pedia desculpas. A enfermeira morria de rir e dizia: "ixi, fique tranquila! É normal! Vcs precisam fazer isso..." Aí, lembrei que um dos procedimentos é inflar a barriga (isso mesmo, eles enchem a barriga como se fosse um pneu ou balão) para facilitar o manuseio dos órgãos internos. E só eliminamos esses gases da maneira tradicional : arrotando ou soltando pum... rs... Lembro de ter dito pra minha mãe: "me perdoe por não fazer nada do que a sra me ensinou..." kkkkkk... Agora é até engraçado, mas na hora, foi tenso!

A segunda vez que tentei caminhar, consegui ir até a porta do quarto e voltei. Muita ânsia e tontura. Não sentia dor na barriga, no lugar da cirurgia, mas tinha tomado morfina, então... estava tranquilo. Eu sabia que precisava caminhar! Essa era uma parte importante no processo pois além de ajudar a eliminar os gases (que causam MUITA dor), ajudam a evitar embolia pulmonar e trombose. Eu estava usando uma meia de compressão, o tempo todo, desde da mesa cirúrgica. Então, sempre que passavam os 30', levantava e tentava caminhar.
Perto das 17h, o Lu foi embora pra ficar com os meninos e eu fiquei só com minha mãe.

Foram 12 horas difíceis, com muitas náuseas e tonturas, gases e caminhadas incômodas, inicialmente, mas que traziam grande alívio depois. Durante a noite, podia dormir 2h e tinha que acordar pra caminhar. Ah! Detalhe: não podia deitar, então o tempo todo, fiquei na poltrona, seja dormindo, seja acordada.
Passadas as primeiras 12h, não tinha mais dores nem ânsia. Tinha náuseas porque a saliva ainda estava muito grossa, então eu tinha que cuspí-la (até porque não devia engolir mesmo). Caminhar estava um pouco mais fácil também. Apareceram as fisioterapeutas pra me ensinar uns exercícios que pareciam bestas mas que foram me ajudando a respirar com mais intensidade. Era interessante que assim que terminava o exercício, começava a tossir e saíam placas de catarro, resultado das horas que fiquei deitada pra cirurgia, Daí a importância de caminhar e fazer os exercícios.

Tive uma crise alérgica a BUSCOPAN. Já tinha tomado outras vezes e nunca tinha tido nada, mas lá, meu rosto começou a queimar, ficou vermelho... tomei anti-alérgico 2x e suspenderam o remédio e daí não tive mais nada.

Recebi algumas visitas lá: meus filhos, minha irmã e meu irmão, meu cunhado Marcio, minha cunhada Dione, meu amigo Marcio e meu pastor Sergio. Obrigada queridos!
Recebi MUITAS mensagens e telefonemas, mas levei algum tempo para responder porque até o celular me nauseava.

No próximo post, "a 1a alimentação, a gente nunca esquece", contarei como foi introduzida a 1a parte da dieta pós-cirurgia.
Valeu!

Como contei para os meninos

Hoje queria compartilhar com vcs, como foi que contei para os meninos sobre a cirurgia.
Samuel tem 8 anos e Thiago tem 6. Assim que decidi operar, resolvi que não ía contar nada até estar com a data agendada para que eles não ficassem ansiosos ou algo do tipo.
Na idade deles, fica difícil saber qual é exatamente a compreensão das implicações de uma cirurgia dessas, então eu queria ter muito cuidado em contar, o que contar e como contar.
Teve um outro evento que me fez ter mais cuidado ainda. Os dois sempre foram magérrimos! Com "barriga negativa" como se diz hoje em dia. Uma vez, o Samuel deu uma engordadinha e agora já não tinha barriga negativa, tinha "barriga zero". Eu falei pra ele: "Que bonitinho filho, agora vc já tem uma barriguinha." Ele me olhou espantado, começou a chorar e disse: "Vc tá me xingando!" Surpresa, perguntei porque ele achava que aquilo era um xingamento e ele me explicou que na escola diziam que quem tem barriga é gordo e todo gordo é feio! Quase caí pra trás de susto. Eu que sempre poupei meus filhos dessa onda de "só magro é bonito", que insisti que a beleza vai além do que nós vemos, etc... E a escola, ótima e que certamente nunca ensinaria isso dessa maneira! Mas esqueci que não conseguiria poupá-los de todas as "abobrinhas" que algumas pessoas, incluindo crianças, poderiam falar sobre isso. E agora?
Bom, disse a ele que aquilo não era verdade. Perguntei se ele me achava feia e ele respondeu que não (ufaaaa, rs), que eu era linda. Citei algumas pessoas mais gordas e menos gordas do nosso convívio e perguntei se elas eram feias e ele rapidamente disse que não. Aí eu expliquei, de novo, que o problema com a gordura era que podia afetar nossa saúde e que esse era um problema importante e que não podíamos nos fixar nos modelos de beleza que se elogia por aí afora.
Diante disso, tinha maior preocupação ainda em como contar para eles. Se eu dissesse que era uma cirurgia para emagrecer (jeito simples e ERRADO de explicar), eles cresceriam pensando que se ficassem gordos um dia, também teriam que passar por isso, enfim...
Quando marcaram a primeira data, chamei os 2 e disse: "meninos, a mamãe tá doente. Ela tem vários probleminhas de saúde que juntos a gente chama de síndrome metabólica. Já tentei vários jeitos pra sarar não tô conseguindo. Aí o médico acha melhor a mamãe fazer uma cirurgia. A cirurgia vai ajudar a mamãe a sarar. Também teremos que adaptar algumas coisas, por exemplo, comer coisas mais saudáveis, menos doces... isso será bom pra todos nós! A cirurgia é simples: vão fazer uns buraquinhos na barriga da mamãe e eu vou ficar uns 3 dias no hospital só." A reação deles foi ótima! A maior preocupação deles era quanto tempo eu teria que ficar no hospital e se eles poderiam me visitar ou falar comigo. Graças a Deus, entendo que foi um jeito adequado de contar.
Conforme os dias foram passando, e eu fui emagrecendo durante a dieta pré-operatória, Samuel sacou algo e me perguntou se minha cirurgia tinha alguma relação com emagrecer. Respondi que sim. E ele disse: "mas mamãe, eu gosto de vc assim! Vc é linda!" <3 <3 Eu dei um abraço bem apertado, agradeci e expliquei que eu precisava era ficar saudável. Ele entendeu!
Espero que essa postagem te ajude a refletir sobre o massacre que estamos fazendo com essas crianças, a lavagem cerebral sobre um modelo de beleza que vai além do que é saudável. Um modelo até doentio para algumas pessoas (vejam as pesquisa que indicam o aumento absurdo de transtornos alimentares). Devíamos dizer para elas (crianças) apenas que elas devem ser saudáveis, se alimentar bem... e que elas já são lindas!
Segue uma foto dos meus 2 lindos!

sábado, 11 de junho de 2016

Quando decidi operar

Quando decidi operar?

É engraçado responder a essa pergunta porque as coisas não foram tão simples assim, do tipo acordei e "vou operar". Não! O processo foi bem diferente!
Luto contra a obesidade há muito tempo. Na minha percepção, a vida toda! Mas segundo minha mãe, apesar de sempre ter sido uma criança grande, eu não era gorda. Contudo, fui crescendo, engordando e fazia dieta, emagrecia, engordava tudo de novo e mais um pouquinho...
Apesar de gostar muito de esporte, sempre me machuquei muito e consegui até ter uma ruptura muscular fazendo hidroginástica, imaginem!!! Então, fazer exercício para emagrecer, não fazia muito sentido e não funcionava.
Há alguns anos, venho fazendo acompanhamento endocrinológico com a Dra Miriam Carpichio que sempre teve muita paciência com meus deslizes, e sempre me chamava à razão pra tentar emagrecer e ter uma vida mais saudável. Mas a briga era dura! Ela sempre me dizia: "Paula, quando vc quer, vc se dedica e emagrece. Mas depois vc perde o foco." Um dia perguntei se meu caso era cirúrgico (há anos atrás) e ela respondeu que não porque eu ainda não tinha IMC pra isso e nem as comorbidades. Lembro de ter dito que só faria essa escolha quando não tivesse mais opção.
Bom, fui a uma consulta em dezembro/15 e saí de lá arrasada, chorando muito. Tinha engordado 10kg em pouco menos de 2 meses e tinha batido pela 2a vez o peso mais alto. Ela olhou pra mim calmamente e disse: "seu corpo perdeu o limite de peso. Hoje está tudo razoavelmente controlado, mas há qualquer momento, podemos perder o controle. É muito arriscado permanecer assim, com a sua idade."
Eu estava com 38 anos e já tinha os meninos. Fiquei arrasada mesmo! Fui pra casa da minha mãe e só chorava. Expliquei a ela minha frustração, falei sobre o esforço que fazia pra perder 2kg e num piscar de olhos, ganhava 10kg... ela calmamente me ouviu, me acolheu! Daí meu pai chegou e voltei a chorar e contei tudo pra ele.
Ele me falou que na igreja dele tinha um médico que trabalhava com isso, o Dr Fabio Gianoni. Bom, pedi ao meu pai que falasse com ele para que eu pudesse ao menos tirar as dúvidas. Ainda não queria operar, apesar de já estar entendendo que não tinha muito opção.
Dr Fabio, gentil como é, rapidamente se dispôs a me atender e conversar comigo. Fui lá no consultório da clínica que ele trabalha (Clínica Franco e Rizzi), em fevereiro, logo depois do Carnaval de 2016. Ele é da equipe do Dr. Rizzi. Muito bem, conversamos, ele me explicou tudo, tirou minhas dúvidas e no final, ele me disse pra pensar. Eu disse que só operaria quando de fato, estivesse correndo risco de vida. Ele olhou pra mim e disse "então, acho que vc corre mais risco assim do jeito que vc está do que se operar". Em segundos, eu estava decidida a operar!
Segui os protocolos exigidos, sendo acompanhada pela psicóloga Rosália e pela nutricionista Dyandra. Também participei de uma das reuniões mensais com o Luciano e foi muito esclarecedor e tranquilizador.
No pré-operatório, fiz todos os exames e comecei a dieta que ia sendo reduzida conforme a data da cirurgia se aproximava, culminando em 2 dias de dieta líquida antes da cirurgia. Nesse período, perdi 8kg. Ouvi muitas vezes a frase "já que vc está emagrecendo, porque vai operar?" As pessoas certamente não fizeram por mal, mas também não entendiam a complexidade do processo.
Marcamos a data: 02/maio! Super rápido, pra surpresa de todos! Eu dizia: "se é pra fazer, vamos fazer rápido". Além da pré-diabetes, cálculos renais, pressão normal (possivelmente controlada por um diurético que tomava pros rins) e colesterol, eu era (sou...menos, mas ainda sou) ansiosa. A endoscopia também indicou esofagite erosiva leve. Enfim, comorbidades várias e IMC acima de 43!
Alguns dias antes, chega um e-mail da clínica avisando que teriam que cancelar a cirurgia por problemas com o convênio. Quase morri... de raiva, de decepção, de chorar... cheguei a ter dúvidas se devia mesmo operar, porque parecia que tudo dava errado. Mas meu pastor Sérgio Lima me disse "quem disse que quando é vontade de Deus, tudo precisa caminhar sem entraves?". Entendi que seria difícil mas que era aquilo que eu tinha que fazer!
Enfim, passei por perícia do convênio, que é super cheio de burocracias: autorizou a cirurgia, mas não tinha autorizado a compra dos materiais, depois demoraram pra informar em qual hospital poderia fazer... enfim, uma tortura essa espera. Enfim, autorizaram, mas ainda tive que pagar uns 60% dos honorários. :/
Enfim, marcamos: dia 17/05 (terça-feira). Mesmo assim, só tive a confirmação total na segunda-feira.
E como foi a cirurgia? Bom, essa fica pra próxima postagem.
:*

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Por que fazer um blog?

Oi gente! Obrigada por vir me visitar!
Resolvi contar um pouco da minha experiência com a vida, especialmente depois de ter feito a gastroplastia. Isso porque ao pesquisar sobre "diários" legais sobre algumas das etapas da cirurgia, não encontrei muita coisa boa (encontrei poucos, que indicarei depois).
Daí, pensei: "por que não contar a minha própria experiência?". E cá estou!
Quero fazer uma espécie de "diário de bordo", já que considero a gastroplastia uma aventura e tanto. E por que não, depois (ou durante), não ir falando de coisas da vida também?!
Bem-vind@!